terça-feira, 7 de junho de 2011

ESCOLA INCLUSIVA: A QUESTÃO DAS MUDANÇAS

Por: Vanessa França

RESUMO

Este artigo pretende levantar questões importantes relacionadas a inclusão, bem como chamar atenção de todos os educadores para a responsabilidade que temos em nossas mãos. Objetiva ainda traçar os primeiros passos para que a inclusão se torne definitivamente uma realidade no contexto social e educacional.

PALAVRAS CHAVES: Inclusão , Escola inclusiva , alunos.


 No contexto histórico o termo deficiência carrega consigo um tempo em que as pessoas buscavam questionar e justificar dos mitos, da religião e das superstições, o que parecia inexplicável e inaceitável para a sociedade. Sendo assim uma criança que nascesse apresentando algum tipo de deficiência era excluída pela sociedade e considerada uma berrarão da natureza.
Quando a evolução dos conceitos sociais, culturais e com a influencias das novas perspectivas de educação do século XXI, observa-se que surge a necessidade de mudanças para aceitação desses deficientes nas escolas.
Surge então uma nova concepção de educação em que todos estão envolvidos no universo escolar. A inclusão pretende inserir de forma radical, completa todos os alunos, sem exceção, nas salas de aula do ensino regular. Implicando em uma mudança de perspectiva educacional, porque não se refere somente aos alunos com deficiência, mas também aos que tem dificuldades de aprendizagem e todos os demais que tenham sucesso na corrente educativa em geral.
A questão da inclusão provoca uma crise de paradigma na escola, que até o século passado estava focada em conteúdos e agora esta diante do desafio de trabalhar com um novo perfil de alunos, com uma nova proposta curricular e principalmente com a capacitação de profissionais. Diante dessa realidade não há outra opção para os profissionais de educação, senão a busca de capacitação, para que assim consiga se adequar a nova realidade.

“ Eis ai um grande desafio a ser enfrentado quando nos propomos a reorganizar as escolar, cujo paradigma é meritocrático, elitista,condutista e baseando na transmissão dos conhecimentos,não importa o quanto estes possam ser acessíveis ou não aos alunos” (MANTOAN,2003 p.67)


Essa nova mudança provoca uma crise de paradigma na escola que até o século passado, estava focada em conteúdos e agora esta diante do desafio de trabalhar com um novo perfil de alunos, com uma nova proposta curricular e principalmente com a capacitação de profissionais. Essa participação deve ser feita através, de cursos, leituras sobre o assunto, envolvendo não somente a equipe pedagógica, mas todo o corpo escolar e família, pois este não deve ser um assunto estranho a ser tratado a comunidade escolar.
A medida que os casos vão surgindo nas salas de aulas, é preciso que os professores juntamente com a equipe pedagógica e outros professores que se fazem necessários, busquem as intervenções cabíveis, sempre preocupados com o bem estar do educando.Essas intervenções seriam Estabelecer expectativa positiva quanto ao desenvolvimento do(a) aluno(a)  e as possibilidades formadoras do cotidiano escolar para o desenvolvimento, Proporcionar a participação do(a) aluno(a) em todos os momentos, Identificar os avanços de aprendizagem do(a) aluno(a) através do registro, e por ultimo muita vontade de ensinar e aprender. Sustentando seu currículo em projetos e núcleos diversificados considerando sempre a realidade dos alunos que estão inseridos. deve também modificar a estrutura física criando novas salas de atendimento individual conforme a necessidade de cada individuo, inclusive, criar atividades e interativas e participativas, com uma equipe multidisciplinar, envolvendo vários profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros, que fariam um trabalho conjunto com os professores tornando-se parte da comunidade escolar. Estas medidas têm que estar presente na escola regular em que recebe os alunos portadores de necessidades especiais.

“ A inclusão provoca novos posicionamentos e modernização do ensino, implicando um esforço de atualização dos professores e reestruturação das escolas para que se torne aptas a responder as necessidades de cada um dos seus alunos, de acordo com suas especificidades. É preciso pensar a escola e ressignificá-la dentro do novo contesto social.” (GUIMARÃES, FERREIRA 2002 p.64)



Considerações finais:
A escola precisa muito que as teorias se tornem praticas rapidamente, para que haja uma educação de maior qualidade para todos. Quanto à inclusão o que pode se dizer que , tudo ainda é muito novo e precisamos nos acostumar e preparar para receber esses alunos e integrá-los para que eles se sintam realmente inseridos no processo de construção de conhecimento, e verdadeiramente incluídos no processo de aprendizagem.
 Não podemos desanimar, os avanços viram paulatinamente, e isso é uma responsabilidade de nos educadores, pedagogos, comunidade escolar e sociedade. Devemos acreditar na escola inclusiva, pois em breve deixará de ser um sonho e se tornará uma realidade.

Bibliografias:
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como se fazer? São Paulo (capital). Moderna, 2003. p 95.

FERREIRA, Elisac e GUIMARÃES, Marly. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro (capital)  DP e A. 2004.



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